quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Conflito virtual também inclui guerra de informações


No mundo real, cada conflito armado da atualidade é amplamente divulgado pelos meios de comunicação. Na CRUZEX C2 2012 não é diferente. Na guerra simulada criada para treinar militares de 13 países, cada movimento na batalha pode se tornar tema de notícias fictícias escritas para mostrar como anda a popularidade da força de coalizão. Nesse cenário, enquanto se preocupam com alvos, missões de ataque, refugiados e ameaças de armas de destruição em massa, os líderes da coalizão também precisam responder à imprensa.
"É impossível hoje em dia lidar com uma guerra se a comunidade internacional não der o apoio necessário”, diz o Tenente Coronel Max Barreto, da Força Aérea Brasileira, que durante a CRUZEX C2 2012 lidera a equipe que deve responder às situações de imprensa criadas pela direção do exercício. As notícias surgem de acordo com a evolução da guerra e podem simular, inclusive, consequencias de erros dos ataques, como destruição por engano de prédios civis.

Para isso, o setor de imprensa da coalizão precisa responder as notícias negativas, divulgar os fatos positivos e estar preparado para surpresas. "Na sala de imprensa são desenvolvidas técnicas para conseguir o apoio para a guerra, tanto da população no país em conflito, como também o apoio internacional, noticiando os fatos ocorridos no local”, diz o Tenente Coronel Max.

Do outro lado, na Direção da CRUZEX C2 2012, o setor de mídia do grupo de animação (Animation Team) cria as notícias de acordo com o desenrolar do conflito. "Nossa intenção é proporcionar o treinamento na área. Não inventamos livremente, mas buscamos oferecer a oportunidade de mostrar os impactos que alguns fatos teriam na imprensa", explica o Major Rodrigo Cano, também da FAB.

Fonte : CRUZEX , FAB

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